quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dialogando com Ateus





DIALOGANDO COM “ATEUS”

“Disse o néscio no seu coração: Não há DEUS.” – Salmos 14.1a

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.” – Romanos 1.22


Diálogo 01

- Pastor, eu não acredito em DEUS, sou ateu! – diz o rapaz antes de o pastor começar a palestra que lhe pediram em uma universidade.

- Muito bem, você pode me responder algumas perguntas sobre o seu ateísmo? – pergunta o pastor com paciência.

- Sim, o que o senhor quer saber? – retruca o jovem com ar de superioridade, enquanto o resto da turma dá uma risada estrondosa.

- Me diga: você sabe tudo? Você detém todo o conhecimento de todas as coisas? Possui todo o conhecimento do Universo?

- Não, pastor, claro que não! Seria louco se dissesse isso!

- Então vamos supor que você detenha metade de todo o conhecimento possível, ok?

- Sim. – reponde o jovem. – O que quer dizer com isso?

- Se você tivesse metade de todo o conhecimento do Universo, seria possível DEUS estar na metade do conhecimento que você não tem?

O jovem calou-se e não soube o que responder.

Sentou-se e assistiu à palestra.



Diálogo 02

- Pastor, o senhor vai me desculpar, mas eu não me importo com DEUS, eu tenho o controle da minha vida! Não preciso d’Ele.– diz a jovem senhora com um sorriso arrogante e um bebé no colo.

- Minha jovem, quem estabelece para você o que é certo e o que é errado? – pergunta o pastor.

- Eu mesma, ora essa! Eu sou o “deus” do meu próprio universo!

- Muito bem. Então se prepare, pois eu resolvi dar um fim na vida de seu filho e vou lhe dar um tiro agora mesmo!

- Mas o senhor não pode fazer isso! Isso é errado! Está louco?? – fica perplexa a jovem, protegendo o seu filhinho nos braços.

- Claro que posso, se não existe padrão absoluto de certo e errado cada um pode determinar como deve agir sem se importar com as consequências de seus próprios atos! Você percebe onde o seu ateísmo irá levar você e ao seu filho?

A jovem se calou, sem ter mais o que dizer a respeito.

Abraçou o filho com carinho e uma lágrima caiu de seus olhos.



Diálogo 03


- Está vendo, aponta o homem para a pessoa morta no meio da rua, atropelada por um veículo. – DEUS não existe, pois se ele existisse não haveria sofrimento na terra!

- Meu amigo, o sofrimento não prova a inexistência de DEUS! – responde o pastor ao seu lado. – A dor e o sofrimento somente provam o quão afastado de DEUS estão os homens, demonstrando sua rebeldia diante d’ELE. O sofrimento somente prova a existência do pecado.

- Mas eu não sou pecador! – responde o homem com veemência.

- Me diga, um dia você irá morrer? – pergunta o pastor.

- Sim, claro que sim!

- A morte inevitável é a maior prova de que você é um pecador! E se não existe DEUS, me diga, qual é a sua alternativa?

O homem nada mais teve a responder, ou não o quis fazer, e se afastou proferindo palavras de baixo calão contra o pastor.


Diálogo 04

- Pastor, obrigada, mas não preciso de seus sermões e literatura. Sou a presidente do clube filosófico que se reúne uma vez por semana para demonstrar a inexistência de DEUS aos jovens da nossa faculdade! – sorri a moça forçando certa delicadeza, mas com afectação.

- Poderia me ajudar com uma dúvida? – pergunta o pastor.

- Sim, pois não. – responde a jovem com um sorriso desconcertado.

- Pode me dizer se existe no campus um clube filosófico que se reúna uma vez por semana para discutir a inexistência do Pai Natal?

- Não seja estúpido, responde a jovem asperamente desta vez – todos sabem que o Pai Natal é uma inverdade não sendo pois necessário provar a inexistência de algo que é irreal! – diz triunfante a jovem filósofa.

- Então o que vocês fazem em suas reuniões tentando provar a inexistência de DEUS se supostamente ELE não existe?

A jovem emudeceu e, após alguns segundos, se afastou batendo os pés e resmungando como uma criança mimada.


Diálogo 05

- Tenho absoluta certeza da inexistência de DEUS, sou livre de todos os preconceitos da fé religiosa! – é com firmeza na voz que o jovem rapaz expõe sua assertiva.

- Muito bem, meu jovem. Responda-me então algumas perguntas? – pede o pastor.

- Sim, pode perguntar – o jovem enche o peito e se posiciona na cadeira como se fosse dar um salto.

- Podemos definir “FÉ” como conjunto de crenças e dogmas?

- Sim, responde o jovem com alegria. Todo conjunto de crenças e dogmas subordina o homem e o deixa preso e atado, escravo do que ele acredita.

- Então todo conjunto de dogmas e crenças estabelecem padrão de conduta aos quais os homens estão presos, escravizados, está certo?

- Sim, com certeza! – ainda sorridente o rosto do jovem brilha de emoção.

- Então somos aquilo que cremos?

- Correto! O conjunto de nossos dogmas determina quem somos e como agimos. – o jovem está esfuziante e entusiasmado.

- Mas crer que não se deve crer não seria um dogma, uma crença estabelecida?

- Sim...- o jovem perde o sorriso – Onde o senhor quer chegar?

- Se você estabeleceu a si mesmo que não deseja crer, isso em si mesmo é um dogma, uma doutrina, o que constitui “FÉ”, somente diferindo no sentido que foi dado. Os que creem em oposição à um tipo de “FÉ” que se determina a não acreditar estabelecem para si mesmo um dogma, uma crença, um tipo de “FÉ” ao qual estão presos. Concorda?

O jovem parece confuso, e nada responde.

- Logo você estabeleceu um dogma ao qual está preso e não pode libertar-se. Por conseguinte, eu estou subordinado a um tipo de “FÉ” e você a outro tipo de “FÉ”. Está correto?

O jovem somente balança a cabeça em sinal positivo.

- Logo, a sua religião é baseada em um outro deus, a saber, você mesmo! Logo, você é um prisioneiro do próprio ego, seu deus, e da sua vontade, e esta permanece presa ao seu hedonismo, a busca de satisfação própria, não conseguindo viver senão pelo momento, procurando encontrar o que lhe proporcionar maior satisfação. Isso não é estar preso à fugacidade momentânea do seu domo existencial? Não estaria você preso ao seu sistema de crenças e aos seus dogmas de que nada vale a pena senão se satisfazer com a bebida, o sexo livre e tudo mais?

O jovem está com a cabeça baixa, olhando para o chão.

- Se você é o que crê e se determinou a não crer, logo você se determinou a não ser e nem existir. A essa teimosia o meu tipo de “FÉ” afirma que seu fim será um local onde há total ausência de DEUS, chamamos a isso de inferno! (Embora o inferno não seja apenas ausência de DEUS!)

Uma lágrima corre pelo rosto do jovem.

- Pastor, eu tenho raiva de DEUS por que sei que mereço o inferno e não consigo fazer nada para me livrar deste peso e desta culpa.

- Posso abrir a minha Bíblia e lhe mostrar o meu tipo de “FÉ”.

O jovem acena positivamente com a cabeça.

O pastor se senta ao lado do jovem e abre a sua Bíblia.


“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus.” – Salmos 9.17


A dor e o sofrimento humano não provam a inexistência de DEUS. A dor e o sofrimento humano apenas demonstra a ausência d’ELE! E onde DEUS está ausente, só há dor e sofrimento (Muito embora o inferno não seja apenas ausência de DEUS!).

Acredite! Não existem ateus, mas somente adoradores de si mesmos que se acovardam diante da possibilidade de serem confrontado com a Verdade.

Diante de todos os fatos que dão evidências da existência de um DEUS pessoal, amoroso e misericordioso, eles se encolhem em seu próprio egoísmo e ignorância, conscientemente rejeitando o Único que poderia libertá-los de seus vícios escravizantes.

E morrem corroídos pelo próprio ódio, por odiarem aquilo que afirmam menosprezar.

Esse ódio é a maior prova de que estão cauterizando a própria consciência e dopando o próprio ego com o rancor. Por saberem que estão sozinhos e desamparados em seus mundos egocêntricos, afundam-se em suas loucuras.

Por causa disso, a maioria dos “ateus”, excepção dos que morrem abruptamente, partem para a eternidade gritando em alarmante terror, por saberem que vão encontrar com o DEUS Justo e Verdadeiro que tanto rejeitaram em vida.

E por terem plena certeza que ELE os lançará para longe de si (embora o inferno não seja apenas estar distanciado de DEUS), já que assim tanto desejaram.

Fugiram de DEUS e terão agora seus anseios atendidos em uma eternidade longe de Sua Presença (embora o inferno não signifique apenas ficar distanciado de DEUS).

DEUS tenha misericórdia da sua vida e dê a alguns deles arrependimento para a vida eterna. É meu desejo, e oração, amém.

“E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.” – Atos 11.18

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3.16

Pr Miguel Ângelo
Set., 2012.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

10 Formas de Preparar os Seus Filhos para um Grande Ano Escolar


O verão passou a correr, e o começo de um novo ano escolar já aí está. Embora as crianças ainda estejam a tentar aproveitar os últimos momentos do verão, pais sábios irão tratar de alguns preparativos básicos que irão preparar os seus filhos para um ano lectivo com bom aproveitamento.

Abaixo estão dez dicas práticas - que vêm de um coração de pastor e da perspectiva de um pai/avô - que o irão ajudar a ajudar o seu estudante.

  1. Comece a orar pelos professores e colegas do seu estudante. Peça ao Senhor para dar aos professores sabedoria e discernimento. Passe alguns minutos com o seu filho a cada dia para orar pelos seus professores e colegas, lembrando-os pelo nome. Este é sempre um bom hábito, e é especialmente útil quando aparecem os conflitos para ajudar o seu filho a ter um coração sensível pelos outros.
  2. Comece o processo de desabituação do seu estudante do tempo excessivo com a televisão e com as redes sociais. "Excessivo" tende a significar coisas diferentes para famílias diferentes, mas a maioria das famílias consegue assumir com segurança que os meios de comunicação que os seus filhos consomem durante o verão, é demasiado durante o ano escolar. Comece a reduzir para que o seu filho não passe por uma "ressaca de meios comunicação" ou tenha problemas de concentração quando a escola começar.
  3. Peça ao seu estudante que leia um bom livro. Há algo em relação à leitura que pura e simplesmente ajuda a reiniciar o cérebro! Ajude o seu filho a encontrar um livro de um assunto que lhe interesse, e ajude-o a voltar ao hábito de ler com prazer.
  4. Organize-se para que o seu estudante vá para a cama a uma hora regular e saudável. Quase todas as crianças saem dos horários durante os meses de verão. Agora está na hora de ajudar os seus filhos pré adolescentes ou adolescentes a que os seus corpos se habituem novamente à rotina de adormecer cedo o suficiente para que possam descansar o suficiente.
  5. Comece a acordar e a levantar o seu estudante à hora normal para o ano escolar. Se ir para a cama tarde é a norma durante o verão, sem dúvida que levantar tarde se tornou norma também. Determine a hora em que o seu filho terá de estar de pé durante o ano lectivo, e pratique o horário matinal com eles - começando por acordarem a uma hora determinada. Não apenas o levantar-se de uma forma pronta e organizada é um bom hábito, mas atrasos na escola são prejudiciais quer para o seu estudante como para os seus professores.
  6. Estabeleça uma dieta saudável e padrões de refeições regulares. Tendo já passado por todo o ciclo com os nossos quatro filhos e agora com netos, estou convencido que o sono das crianças e a sua dieta influencia de forma determinante o seu comportamento. Avalie cuidadosamente as refeições e escolhas alimentares da sua família. Prepare alimentos nutritivos para os seus filhos. Em vez de petiscarem todo o dia, certifique-se que eles estão a fazer refeições regulares todos os dias. Não obrigue os seus filhos a terem que se desintoxicar de açúcar e refrigerantes em excesso logo na primeira semana de aulas!
  7. Faça as compras do material escolar. Se possível obtenha da escola dos seus filhos a lista dos materiais que o seu filho irá necessitar. Comprar estes materiais com o seu filho irá desenvolver uma antecipação positiva pelo novo ano lectivo. Fazer estas compras com antecedência irá permitir que haja menos confusão logo no início do ano escolar.
  8. Prepare a roupa para a escola. Agora é a altura certa para se certificar que o seu filho tem a roupa apropriada para a escola e que esta não está gasta, rasgada, ou manchada. Informe-se se a escola tem pedidos por determinados artigos de roupa, e prepare o armário do seu estudante com roupa lavada, passada a ferro e pronta para a escola.
  9. Comece a orar para que o seu estudante cresça espiritualmente durante este ano lectivo. Devemos orar para que os nossos estudantes tenha corações sensíveis ao Senhor e para que realinhem a sua caminhada com Ele. Seja qual for a escola do seu filho, ore pelo seu crescimento espiritual durante o ano. Ore por aqueles que os irão influenciar, e ore para que eles vejam Deus a trabalhar no seu coração e vida durante o ano que agora começa.
  10. Comunique com a escola as suas perguntas e necessidades. Comece desde já a pensar em quaisquer perguntas ou necessidades que poderão aparecer durante os próximos dias ou semanas do ano lectivo. Comunique por telefone ou email com os funcionários da escola para que possa ter o máximo de perguntas respondidas com a maior antecedência possível.
Estas dicas são bastante básicas, mas posso garantir que se tirar alguns minutos para se certificar que as cumpre a todas, elas irão ajudar o seu estudante a ter um ano melhor.

Autor: Paul Chappell (Traduzido)
Poderá ler o artigo original aqui.