segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

5 Maneiras para Aproveitar ao Máximo o seu Natal


O cristão nascido de novo já sabe que o Natal é mais do que a frustração de correr de um lado para o outro a fazer compras com dinheiro que não se tem para impressionar pessoas de quem não se gosta. Apesar de ser uma festa com tradições que têm pouco a ver com o Jesus da Bíblia, esta época do ano abre algumas boas oportunidades para aquele que não perder de vista aquilo que realmente interessa.


  1. Coloque-se no seu devido lugar: Todas as lojas, de todos os centros comerciais estão atrás do seu dinheiro durante estas festas. Muitas das campanhas de publicidade irão tentar convencê-lo de que você deve até comprar uma prenda para si mesmo. Assim, uma festa que deveria ser dedicada ao amor ao próximo, tem o perigo de se tornar um encorajamento ao egoísmo. Neste Natal não perca de vista quem você é - um pobre e indigno pecador perdido se não fosse um tão grande Salvador.   
  2. Aproveite para testemunhar: Mesmo que muitas vezes esquecido, o Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo. Sabemos que esta é uma data pagã, reciclada pelo Catolicismo. No entanto, muitos vão estar mais receptivos a ouvir falar de Jesus. Você já confia em Cristo como seu Salvador pessoal? Tem a certeza da sua salvação? Já recebeu o perdão de todos os seus pecados? Maravilha! Aproveite o Natal para contar a alguém como Jesus é especial para si.
  3. Influencie para a solidariedade: O Natal tem o potencial de se tornar numa enorme festa do egoísmo e materialismo. No entanto, podemos aproveitar para ensinar a gratidão em vez do egoísmo. Muitos são os que precisam de ajuda nesta época do ano e podemos levar as nossas crianças em acções solidariedade. Quem sabe a sua igreja tem algum ministério de ajuda planeado. Não podemos perder de vista que, se temos alguma coisa, isso deve-se ao amor de Deus. Temos de ensinar outros a serem agradecidos. 
  4. Não se esqueça da sua igreja: Todos os crentes nascidos de novo devem procurar ser membros de uma boa igreja, onde a graça de Deus é manifestada e a Palavra ensinada. Muitas igrejas apresentam programas especiais de Natal. A sua igreja é uma maravilhosa família. É na sua igreja local que você irá desenvolver os seus dons para a glória de Deus. Não se esqueça da sua igreja neste Natal.
  5. Decida colocar Cristo no centro do novo ano: Nesta altura do ano muitos começam a traçar objectivos e alvo para o ano novo. Nos seus sonhos e projectos, não se esqueça de colocar Cristo no centro. Procure fazer dos planos de Deus os seus planos. Ele quer fazer uma obra maravilhosa em si e através de si. Infelizmente, Jesus não é o centro de todos os natais, mas Ele pode ser o centro da sua vida. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Os Direitos dos Missionários

Li recentemente o pequeno livro “Have We No Rights? A frank discussion of the “rights” of missionaries” (“Não Temos Direitos?” Uma discussão franca dos “direitos” dos missionários”), escrito por Mabel Williamson. Este livro foi escrito a partir da perspectiva da China Inland Mission (a missão fundada no século XIX pelo missionário Hudson Taylor), por isso muitos dos argumentos são ilustrados com os métodos próprios que aquela organização tem de organizar o trabalho missionário. No entanto, gostei de ler o livro e gostaria de partilhar alguns dos pensamentos que dele retirei.

A maioria dos cristãos luta toda a vida com a ordem dada pelo Senhor quanto a “morrer para si mesmo”. Existe até a tentação de nos sentirmos bom connosco mesmos pelos dias em que nos “portámos bem”. Para o missionário, “morrer para si mesmo” não é uma opção. Quando ele menos espera, ele é lembrado do quão pouco valem os seus “direitos”. Para o missionário a questão não é se ele irá abrir mão dos seus direitos, mas como ele reage quando se torna óbvio que ele não os tem. Eis alguns dos “direitos” que os missionários têm de estar disponíveis para abrir mão, ao esforçarem-se para serem usados por Deus para a Sua glória.

·      O direito de ter o que é considerado um padrão de vida normal: Para poder ganhar o coração daqueles que quer alcançar, o missionário tem de chegar ao ponto de se sentir em casa nas suas casas. Também, quando as pessoas vêm visitar o missionário, é necessário que elas se sintam confortáveis. Isto será diferente em lugares diferentes, mas o princípio é o mesmo.

·      O direito de ter as protecções normais quanto à saúde: Existem certas coisas que pensamos que temos de fazer para podermos ficar saudáveis. Algumas dessas coisas não são iguais no campo missionário. Será que eu estou disposto, em certas situações, a abrir mão de alguns cuidados de saúde de forma a não ofender as pessoas que eu estou a tentar alcançar?

·      O direito de tratar dos meus assuntos pessoais como eu quero: De forma geral, nunca é boa ideia levantar um problema por os padrões de outra pessoa serem mais elevados do que os meus. Mas por vezes o facto de os meus padrões serem melhores trata-se apenas da minha opinião. Será que sou capaz de seguir os padrões de outra pessoa mesmo quando não os entendo e ninguém sequer é capaz de me explicar a lógica que os governa?

·      O direito à privacidade: Muitas vezes a simples presença do missionário é suficiente para ganhar a atenção das pessoas. Parece nunca haver um lugar onde ele possa ir sem que as pessoas o olhem fixamente. Aquilo que pode parecer desconfortável, pode na verdade ser usado no ministério. O missionário deve querer que as pessoas olhem para ele e passem a conhecê-lo. Ele pode usar isto para apontar estas pessoas para Cristo.

·      O direito ao meu tempo: Temos de aprender, quanto mais depressa melhor, que temos de ser guiados pelo Senhor mesmo na forma como os nossos dias acabam por se desenrolar. Se o nosso coração não estiver onde deve, podemos ficar frustrados que o Senhor nos levou a fazer uma coisa que não se encontrava prevista no nosso horário previa e cuidadosamente planeado.

·      O direito a um relacionamento amoroso normal: Muitos têm aceite a chamada missionária sendo solteiros. A sua dedicação ao Senhor irá significar que eles não terão um relacionamento tal como as outras pessoas. Simplesmente não há tempo! Alguns recebem do Senhor o dom de ficarem solteiros, a maioria não. De uma forma ou de outra, será que estamos dispostos a fazer Dele o nosso companheiro e descansar no facto de que pertencemos a Ele?

·      O direito a uma vida familiar normal: Ter um lar cristão é um desafio. Tê-lo no campo missionário, é um desafio ainda maior. Não nos devemos esquecer que queremos ter um lar que honra a Cristo. Para o missionário, um lar onde cada um se nega a si mesmo e são feitos sacrifícios por causa do ministério, é um lar com Cristo no seu fundamento. O alvo é Cristo e não a normalidade.

·      O direito a viver com as pessoas que eu escolher: Sempre haverão problemas entre pessoas. Qualquer missionário irá sempre sentir que, se tivesse de escolher, preferiria trabalhar com outras pessoas. No meio de tudo isso, temos de nos lembrar que há alguém que podemos escolher como companheiro íntimo. Jesus está sempre presente e Ele é de confiança.

·      O direito a sentir-se superior: A maioria de nós, quer estejamos ou não dispostos a admiti-lo, pensa que a nossa forma de fazer as coisas é a melhor. Por vezes nem nos damos conta de que o fazemos. Temos de nos esforçar para estarmos conscientes disto e aceitar as formas que as pessoas que queremos alcançar têm de fazer as coisas.

·      O direito de liderar: O trabalho dos missionários plantadores de igrejas não é fazer o ministério. O trabalho deles é treinar pessoas do campo missionário para fazer o ministério. O trabalho tem de ser feito de forma a não ser completamente dependente do missionário. Para poder fazer isto, o missionário tem de deixar de fazer certas coisas que ele faria melhor (ou pensa que faz melhor).


Não penso que este livro tenha sido escrito para desencorajar pessoas de embarcarem numa vida de serviço cristão. De facto, o último capítulo do livro aponta para Aquele que viveu sem ter quaisquer direitos. Jesus abdicou da Sua vida e de tudo o que tinha, para poder ser o nosso redentor. Ao confiarmos Nele, e não naquilo que pensamos serem os nossos “direitos”, estaremos a caminhar mais próximos a Ele e Ele nos tornará mais parecidos com Ele.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ministério de Jovens Sustentável (Parte 8)


·      Deve ser dada especial atenção a fazer com que o visitante se sinta bem-vindo após a sua primeira visita:
o   Uma pequena carta no dia seguinte à primeira visita. A carta agradece a visita, é assinada pessoalmente pelo líder e mostra como o visitante pode saber mais informações.
o   Uma chamada telefónica geralmente feita por alguém treinado que seja do mesmo ano escolar e, de preferência, da mesma escola. A chamada procura saber o que o visitante achou da visita.
o   Todos os meses deve ser gerada uma lista dos alunos que não assistiram a quais quer actividades nos últimos 30 dias. São tentados contactos com a família e com o aluno com vista a tentar ajudar e recuperá-lo para o ministério. Geralmente é alguém da liderança do ministério que faz este trabalho.
·      Os líderes de jovens devem ser realistas e saber que nas igrejas existem por vezes divisões e que nem sempre todos estão de acordo. O líder de jovens deve fazer parte da solução e nunca dos problemas. O líder de jovens é uma extensão do pastor da igreja e nunca deve fazer nada que seja contrário ao ministério do pastor.
·      Antes de qualquer mudança de fundo na forma de fazer o ministério de jovens, o líder deve certificar-se que tem o maior número de pessoas a apoiar aquilo que vai ser feito. A atitude nunca deve ser, “ninguém me entende, mas eu vou avançar na mesma, porque depois de estar feito, vão concordar comigo.”
·      O líder de jovens deve saber que sempre haverão críticas e ele deve ser o seu maior crítica. No entanto, as críticas devem ser consumidas como se consome pastilha elástica. Deve-se mastigar um pouco, mas nunca engolir.
·      Quando se quer muito a mudança, e se tem uma visão grandiosa de construir um ministério de jovens sustentável, pode cair-se no perigo de tentar atalhos para chegar aos objectivos. Eis alguns dos atalhos que são tentadores:
o   A tentação de avançar para o “nível seguinte” sem se estar completamente preparado.
o   Copiar aquilo que é feito noutra igreja ou ministério, sem ter em conta as suas próprias especificidades.
o   Pensar que tudo mudará por se mudar de sala, ou investir em tecnologia.
o   Pensar que quanto mais actividades no calendário, melhor.

·      Não se deve ter medo do trabalho de preparação. Por vezes são necessários meses de reuniões de um pequeno grupo de pessoas até o ministério estar pronto para “arrancar”.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ministério de Jovens Sustentável (Parte 7)


·      Os ministérios de jovens sustentáveis são aqueles que são organizados de forma a que cada aluno tenha vários adultos no ministério a quem possa recorrer. É um enorme erro desenvolver uma estratégia de “conselheiro único”. Não é ninguém que tenha tempo para tudo. Cada voluntário do ministério de jovens de receber treino e encorajamento para que possa ser uma influência cristã positiva.
·      O trabalho de recrutar voluntários para o ministério de jovens é dos mais importantes para o líder de jovens.
o   Muitas vezes comete-se o erro de pensar que ninguém que ajudar e que temos de fazer tudo sozinhos.
o   Muitos que se queixam que não conseguem arranjar quem os ajude, não dedicam qualquer tempo durante a semana em chamadas, emails, ou conversar para tentar apresentar o ministério e convencer alguém a ajudar.
o   O recrutamento um a um, através de uma lista preparada com antecedência, é melhor do que fazer um apelo geral no Boletim, ou no culto da igreja. Por vezes as pessoas que respondem a estes apelos gerais não são as melhores pessoa para ajudar com o ministério. Podemos até estar a dar uma oportunidade a pessoas com más intenções e temos de estar atentos. Também não é boa ideia dar a ideia que o ministério de jovens está desesperado por ajuda. Servir ao Senhor é sempre um privilégio.
o   Assim, recomenda-se que o líder de jovens dedique pelo menos cinco horas por semana em esforços de recrutamento. Recrutar ajuda é difícil, não há atalhos, mas o trabalho árduo dá sempre bons resultados.
·      Eis alguns conselhos para o processo de recrutamento de voluntários num ministério de jovens sustentável.
o   Comece o mais cedo possível a preparar o ano seguinte
o   Tenha uma lista com vários nomes para as diversas posições a ocupar:
§  Professores de EBD
§  Ajudantes de EBD
§  Líderes de grupos de jovens
§  Líderes de pequenos grupos
§  Companheiros de oração
§  Líderes de retiros
§  Coordenadores de eventos
o   Depois de recrutado, a função do líder de jovens é dar ao voluntário toda a ajuda que ele necessita para se desenvolver. O melhor líder é aquele  que acrescenta valor àqueles que estão à sua volta. O líder de jovens ensina, encoraja e celebra os feitos daqueles que aceitam dar do seus tempo ao ministério de jovens.
·      Um ministério de jovens sustentável é aquele que promove uma cultura de amizade em que a primeira visita de um jovem a qualquer das suas actividades seja uma experiência significativa. Deve ser dada atenção a todos os elementos que compõem as actividades do ministério de jovens:
o   Saber como chegar à igreja
o   A entrada na igreja
o   Saber com facilidade onde é o lugar da reunião
o   A entrada na sala da reunião
o   Ligar o visitante imediatamente a um aluno em especial
o   O preenchimento do cartão de visitante
o   Encontrar um lugar para sentar
o   A participação na actividade
o   Ir embora com algo em concreto na mão.
o   Ir embora sabendo como encontrar respostas sobre o ministério de jovens.
o   Escolher voltar

o   Sentir-se querido depois de se ir embora