sexta-feira, 22 de junho de 2012

Causas do Afastamento de Deus

 
"Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniquidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniquidade. Chocam ovos de basilisco, e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles, morrerá; e, quebrando-os, sairá uma víbora. As suas teias não prestam para vestes nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de iniquidade, e obra de violência há nas suas mãos. Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas. Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz."
Isaías 59:1-8
 
“Deus parece estar tão longe!”, “Não consigo sentir a presença de Deus!” Ouvimos expressões como estas e é possível que já as tenhamos até utilizado nas nossas próprias vidas. A primeira coisa que sentimentos desse tipo fazem é colocar em causa a justiça, o amor, ou a sensibilidade de Deus colocando, dessa forma, a pessoa que está a falar num patamar superior ao do Próprio Deus. O Senhor está sempre no controlo e nem o Seu poder, nem o Seu amor diminuem com o tempo (v. 1). Aprendemos aqui que o que causa divisão entre os homens e Deus são os pecados dos homens. Isto é verdade mesmo para os que já são salvos em Cristo. Não é possível perdermos a salvação, pois esta não depende das nossas obras. Mas ao pecarmos, perdemos a nossa comunhão com Deus que é tão puro que não pode ver o mal (vs. 2-3). No restante da passagem de hoje, o Senhor descreve a verdade sobre o coração humano – está cheio de males. Se nos colocarmos na atitude de nos querermos comparar com Deus, iremos sair sempre a perder. A verdade é que somos de tal forma inúteis que o que temos a fazer é confessar as nossas culpas e nos achegarmos a este Deus que nos ama. O desafio é fazermos uma análise diária dos nossos caminhos, e confessarmos todos os pecados que o Espírito nos for revelando, ou que se forem manifestando. Não podemos correr o risco de nos afastarmos deste Deus maravilhoso.              

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