sábado, 23 de junho de 2012

Toda a Terra

 "Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca. Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva. Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus. Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e recto é. Corromperam-se contra ele; não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é. Recompensais assim ao SENHOR, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?"
Deuteronómio 32:1-6

Moisés convoca toda a terra a ouvir o que ele está prestes a dizer. Também nós devemos falar do nosso Deus para todos. As palavras da nossa boca, todas, devem ser palavras edificantes e para bem de quem as ouve. Da mesma forma que a chuva, quando cai, molha todas as coisas, Moisés quer que as suas palavras cheguem a todo o lado e penetrem todos os corações. Ele dá, finalmente, a razão da importância das suas palavras. Elas são importantes porque engrandecem o nome do Senhor. Infelizmente muitas das palavras que falamos não têm qualquer valor. Mas todas as palavras de adoração e glorificação do Senhor são palavras de alto valor. Em poucas palavras Moisés diz muito sobre o Senhor. Ele é a Rocha, firme, que não muda, sobre a qual podemos construir as nossas vidas. Deus é perfeito em santidade, não há Nele falta alguma, todos os Seus caminhos devem ser comparados com os nossos caminhos. Assim, ganhamos consciência das nossas faltas e imperfeições e temos oportunidade de arrependimento. Deus é a verdade e não uma verdade. Podemos confiar Nele. Podemos descansar na justiça e rectidão do nosso Deus. Durante grande parte do resto do capítulo, Moisés expõe a loucura do povo em rebelar-se contra um Deus assim e que já havia feito tanto por eles. Deus é nosso Pai, enviou Seu Filho para nos salvar derramando o Seu sangue sobre a cruz. Como é possível esquecermo-nos do que Deus fez e continua a fazer por nós?

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