quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ministério de Jovens Sustentável (Parte 1)


Recentemente terminei a leitura do livro “Ministério Jovem Sustentável: Porque é que a maioria dos ministérios de jovens não dura e o que é que a sua igreja pode fazer acerca disso?” de Mark deVries. Achei que o livro está carregado de bons pensamentos e desafios e resolvi resumir alguns destes pensamentos aqui. Como sempre, estou aberto aos comentário e questões que queiram enviar através desta página.

Apesar deste resumo ser o meu olhar em particular relativamente a este livro e, por vezes os meus pensamentos se confundirem com os pensamentos que retirei do livro, não posso dizer que estou sempre de acordo com o autor. No entanto, acredito que o tema é tão importante que são bem vindos todos os pensamentos e todas as perspectivas. Aquilo que é útil para o meu ministério, pode não o ser para outra igreja. E vice-versa.

·      Por vezes vemos os ministérios com jovens de algumas igrejas e pensamos, “é mesmo aquilo que eu quero.” Quando começamos, queremos fazer tudo, de uma só vez. O resultado? Desânimo e frustração. Por causa disto, muito têm chegado à conclusão que não vale a pena trabalhar com jovens.
·      Quando o ministério com jovens não está a resultar, muitas vezes pensa-se que se trata de um “erro de casting” daqueles que são os seus líderes. Em vez de mudar a forma de fazer as coisas, ou as expectativas irrealistas, pensa-se que ao mudar-se os líderes, os problemas magicamente serão todos resolvidos. No final tem-se uma igreja frustrada, pais frustrados, e líderes que começam a pensar que não serão capazes. Muitas pessoas fieis e sinceras têm sido “queimadas” por tentarem colocar em prática as expectativas irrealistas das igrejas e aqueles que elas mesmo erguem.
·      Muitas igrejas têm o complexo da “super-estrela”. Querem um líder de jovens capaz de fazer tudo sozinho e de agradar a todos. A cura para este complexo passa por um envolvimento de muitas pessoas no ministério de jovens e não esperar que apenas uma pessoas cheia de talentos seja capaz de resolver todos os problemas.
·      As igrejas com o complexo da “super-estrela” acham sempre que “alguém de fora” precisa de vir e resolver os problemas com o ministério de jovens. Muitas vezes, pessoas capazes dentro da igreja não são convidadas a envolverem-se, porque a solução, pensam eles, “precisa de vir de fora”.

·      Alguns ministérios que não estão debaixo da autoridade de qualquer igreja local aproveitam-se deste complexo da “super-estrela” para oferecer soluções milagrosas às igrejas. Assim, e sempre a troco de um valor monetário, são oferecidos livros, concertos, associações, alianças, programas, etc. que, por não estarem submissos a uma igreja local, são muito mais permeáveis e erros de doutrina.   

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