·
Tudo
aquilo que é sustentável demora muito tempo a desenvolver, por isso é
importante ir avançando de vitória em vitória e não deixar de apontar os passos
que vão sendo completados. Uma das caraterísticas de um bom líder é, para além
de ver as coisas como estão, conseguir ver (por vezes ele é o único) as coisas
como elas um dia serão. É fundamental que o líder de jovens consiga manter a
alegria, mesmo no meio do caos de um ministério em crescimento.
·
Não
desvalorize as pequenas tradições e pormenores que fazem parte da cultura e
especificidade do seu ministério. Muitas vezes são essas insignificantes
tradições que se tornam nos momentos mais memoráveis.
·
Em
todas as igrejas e ministérios há espaço para todos. Acreditamos que é Deus que
coloca os membros nas igrejas e que Ele tem uma função pensada para todos.
Também no ministério de jovens há lugar para todos. Existem, no entanto,
algumas funções que são essenciais. O líder de jovens deve estar atento para
aqueles com os dons adequados para desempenhar estas funções. Por vezes, a
mesma pessoa tem várias destas características:
o
O
artesão: Este é o nome de alguém que é capaz de fazer as coisas que são mais
práticas no ministério. Geralmente de
confiança, pode perder de vista aquilo que são os objectivos gerais. No
entanto, é muito bom em tudo aquilo que se lhe dê para fazer e não tem medo de
sujar as mãos.
o
O
empreiteiro: Apesar de não ser ele que estabelece os planos, ele é aquele que
os conhece muito bem e se certifica que tudo está a ser feito de acordo com os
planos. É o primeiro a chegar à obra e o último a sair.
o
O
arquitecto: Não faz o trabalho de forma directa, mas é ele que tem a
responsabilidade de todo o trabalho. Porque ele estabelece os fundamentos do
ministério, a sua missão principal não é fazer o trabalho, mas sim treinar
aqueles que fazem o trabalho. O líder do ministério de jovens é o arquitecto de
um ministérios que seja sustentável.
·
A
escolha do líder de jovens é uma das mais importantes decisões de uma igreja e
deve ser dada cuidadosa atenção ao perfil da pessoa que se pretende para este
importante trabalho.
o
Duas
ideias que podem parecer contraditórias: as igrejas devem estar conscientes do
princípio bíblico que “digno é o obreiro do seu salário”. Por isso, não deve
escandalizar ninguém que a igreja que assim o entenda pague um salário (a tempo
parcial ou integral) à pessoa que ficará responsável pelo ministério de jovens.
o
Ao
mesmo tempo, a pessoa que se sinta chamada para este trabalho, não deve reivindicar
desde o início o direito ao salário. Não há nada de errado em alguém definir a
sua actividade principal como pastor de jovens e ter um emprego à parte que
pague as suas contas. Aliás essa é a atitude ideal. É melhor do que aquele que
é uma outra coisa sendo líder de jovens à parte.
Sem comentários:
Enviar um comentário