·
O
melhor ministério de jovens nem sempre é aquele que tem mais alunos. Algumas
das coisas mais importantes que acontecem no ministério com jovens não acontece
em grandes grupos, mas nas conversas um-a-um e nos pequenos grupos.
·
Apesar
de tudo o que é dito, não existe uma fórmula mágica para o trabalho com jovens.
Pensar que tudo depende de apenas um pormenor ou de um método em especial é a
forma mais fácil para deixar de investir neste trabalho o suor e os recursos
que ele merece.
·
A
partir de 50 alunos envolvidos regularmente nas actividades de jovens, as
igrejas devem considerar contratar um responsável (sim, isso implica pagar um
salário).
·
Para
cada 5 alunos nas actividades de jovens, deve haver um voluntário adulto para
ajudar. Este rácio permite garantir algo que é fundamental para um ministério
de jovens sustentável – o estabelecimento e manutenção de relacionamentos
sinceros entre alunos e adultos responsáveis e fiéis.
·
Para
que um ministério de jovens seja sustentável, recomenda-se uma abordagem
sistémica que lide com dois elementos chave: a arquitectura do ministério e a
atmosfera do ministério.
·
A
arquitectura do ministério de jovens refere-se às estruturas que garantem a sua
sustentabilidade.
·
A
atmosfera do ministérios de jovens refere-se à sua cultura, clima e ethos que sustentam a saúde de uma
organização.
·
Quando
se lida com o ministério de jovens com uma abordagem sistémica, consegue-se ir
trabalhando o ministério como um todo em vez de perder tempo a trabalhar o
ministério tentando resolver os seus problemas um de cada vez.
·
Sem
uma abordagem sistémica o líder de jovens (geralmente é o pastor da igreja numa
igreja pequena), passa todo o seu tempo a “apagar fogos”, a resolver os
problemas que ele vai identificando, em vez de trabalhar no seu programa como
um todo.
·
Para
desenvolver uma arquitectura eficiente para um ministério de jovens sustentável,
é preciso desenvolver pelo menos cinco documentos de controlo para o
ministério.
o
Listas
de contactos: Para poder ser uma bênção para os jovens que pertencem ao nosso
ministério, precisamos de os acompanhar, saber quem são e ser uma boa influência.
Para isso é bom ter uma lista sempre actualizada com os nomes, ano escolar,
nomes dos pais e contactos. Também é bom ter uma lista actualizada dos
voluntários e de todos os alunos que visitaram os eventos durante os últimos
dois ou três anos.
o
Calendário
anual de eventos: Deve ser organizado um calendário com todos os eventos
importantes do ano. Este trabalho deve ser feito com pelo menos um ano de
antecedência.
o
Descrição
de funções: As responsabilidades de cada voluntário devem ser colocadas por
escrito. Isso será uma ajuda quer para o voluntário, como para o ministério em
geral. Estas funções são diferentes de igreja para igreja e devem ser revistas
e adaptadas anualmente. Sempre que possível, as funções devem ser delineados
por objectivos e não por responsabilidades (por exemplo, é melhor dizer “o
voluntário deve encorajar os alunos a ler a Bíblia”, do que dizer “o voluntário
deve preencher a ficha semanal de leitura bíblica dos alunos.”
o
Lista
de recrutamento: Os líderes devem ter uma ideia de quantos voluntários precisam
para o ano lectivo. Deve ser feita uma lista dos membros da igreja que poderão
ser úteis para o ministério de jovens. Com bastante antecedência, o líder de
jovens deve começar a fazer os contactos para os voluntários para o anos seguinte.
Todas as semanas, o líder dedica algumas horas apenas para este trabalho. A
selecção e recrutamento dos voluntários certos, é um dos trabalhos mais
importantes do líder de jovens.
o
Modelo
de conteúdos: Deve ser feito um esforço para ter uma lista de lições e temas
suficiente para três anos. Apesar de nada ser estático, haver um programa já
preparado, e reutilizável a cada três anos, retira do líder uma enorme pressão
e evita as repetições. A existência de um modelo e conteúdos faz com que o
líder não seja movido apenas pelo “problema do dia” e dará mais tempo ao líder
para se concentrar naquilo que é mesmo importante – estar disponível para ser
uma influência transformadora nas vidas de voluntários e alunos.
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