sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ministério de Jovens Sustentável (Parte 2)


·      O melhor ministério de jovens nem sempre é aquele que tem mais alunos. Algumas das coisas mais importantes que acontecem no ministério com jovens não acontece em grandes grupos, mas nas conversas um-a-um e nos pequenos grupos.
·      Apesar de tudo o que é dito, não existe uma fórmula mágica para o trabalho com jovens. Pensar que tudo depende de apenas um pormenor ou de um método em especial é a forma mais fácil para deixar de investir neste trabalho o suor e os recursos que ele merece.
·      A partir de 50 alunos envolvidos regularmente nas actividades de jovens, as igrejas devem considerar contratar um responsável (sim, isso implica pagar um salário).
·      Para cada 5 alunos nas actividades de jovens, deve haver um voluntário adulto para ajudar. Este rácio permite garantir algo que é fundamental para um ministério de jovens sustentável – o estabelecimento e manutenção de relacionamentos sinceros entre alunos e adultos responsáveis e fiéis.
·      Para que um ministério de jovens seja sustentável, recomenda-se uma abordagem sistémica que lide com dois elementos chave: a arquitectura do ministério e a atmosfera do ministério.
·      A arquitectura do ministério de jovens refere-se às estruturas que garantem a sua sustentabilidade.
·      A atmosfera do ministérios de jovens refere-se à sua cultura, clima e ethos que sustentam a saúde de uma organização.
·      Quando se lida com o ministério de jovens com uma abordagem sistémica, consegue-se ir trabalhando o ministério como um todo em vez de perder tempo a trabalhar o ministério tentando resolver os seus problemas um de cada vez.
·      Sem uma abordagem sistémica o líder de jovens (geralmente é o pastor da igreja numa igreja pequena), passa todo o seu tempo a “apagar fogos”, a resolver os problemas que ele vai identificando, em vez de trabalhar no seu programa como um todo.
·      Para desenvolver uma arquitectura eficiente para um ministério de jovens sustentável, é preciso desenvolver pelo menos cinco documentos de controlo para o ministério.
o   Listas de contactos: Para poder ser uma bênção para os jovens que pertencem ao nosso ministério, precisamos de os acompanhar, saber quem são e ser uma boa influência. Para isso é bom ter uma lista sempre actualizada com os nomes, ano escolar, nomes dos pais e contactos. Também é bom ter uma lista actualizada dos voluntários e de todos os alunos que visitaram os eventos durante os últimos dois ou três anos.
o   Calendário anual de eventos: Deve ser organizado um calendário com todos os eventos importantes do ano. Este trabalho deve ser feito com pelo menos um ano de antecedência.
o   Descrição de funções: As responsabilidades de cada voluntário devem ser colocadas por escrito. Isso será uma ajuda quer para o voluntário, como para o ministério em geral. Estas funções são diferentes de igreja para igreja e devem ser revistas e adaptadas anualmente. Sempre que possível, as funções devem ser delineados por objectivos e não por responsabilidades (por exemplo, é melhor dizer “o voluntário deve encorajar os alunos a ler a Bíblia”, do que dizer “o voluntário deve preencher a ficha semanal de leitura bíblica dos alunos.”
o   Lista de recrutamento: Os líderes devem ter uma ideia de quantos voluntários precisam para o ano lectivo. Deve ser feita uma lista dos membros da igreja que poderão ser úteis para o ministério de jovens. Com bastante antecedência, o líder de jovens deve começar a fazer os contactos para os voluntários para o anos seguinte. Todas as semanas, o líder dedica algumas horas apenas para este trabalho. A selecção e recrutamento dos voluntários certos, é um dos trabalhos mais importantes do líder de jovens.

o   Modelo de conteúdos: Deve ser feito um esforço para ter uma lista de lições e temas suficiente para três anos. Apesar de nada ser estático, haver um programa já preparado, e reutilizável a cada três anos, retira do líder uma enorme pressão e evita as repetições. A existência de um modelo e conteúdos faz com que o líder não seja movido apenas pelo “problema do dia” e dará mais tempo ao líder para se concentrar naquilo que é mesmo importante – estar disponível para ser uma influência transformadora nas vidas de voluntários e alunos.

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